Na Itália, licenças para 82.000 cidadãos não pertencentes à UE

Na Itália, hoje, segunda-feira, é acionado o chamado "dia do clique", que permite que empresários que precisam de mão de obra estrangeira se candidatem por meio de um portal especial do governo. São 82.705 entradas regulares concedidas: 13 mil a mais do que o concedido pelo governo anterior em 2022, mas ainda insuficientes em função da economia. Em mais de metade dos casos, cerca de 44 mil, trata-se de autorizações de trabalho sazonais que irão reforçar as atividades agrícolas e turísticas. Coldiretti não é suficiente: no campo (os maiores pedidos devem vir do Trentino para maçãs, do Veneto para vegetais e morangos e da Campânia para tomates) seriam necessários pelo menos 100.000. "Na Itália, um em cada quatro produtos agrícolas é colhido por mãos estrangeiras, 358\'000 trabalhadores de 164 países" Africanos, europeus orientais e asiáticos (Índia, Paquistão) em particular, conforme observado. Se considerados também os demais setores, a estimativa de necessidade sobe para 200 mil pessoas. Estas observações podem levar o Governo a aumentar os números durante a discussão do novo decreto de fluxos, o lançado durante o Conselho de Ministros extraordinário de Cutro, que regulamenta as chegadas regulares até 2025 e que pretende favorecer os países que combatem as saídas ilegais, bem como aqueles trabalhadores que são treinados através dos cursos oferecidos pelas embaixadas italianas. Texto completo https://www.rsi.ch/news/mondo/In-Italia-permessi-per-82000-extracomunitari-16128775.html